Apaixonado/a

Como ultimamente ando rodeada de apaixonadas (é a minha cunhada, é uma amiga comum com a minha cunhada, é a minha gaja boa), decidi falar sobre isso, talvez um pouco de sarcasmo virá ao de cima, talvez um pouco de "frieza", algo que não devia escrever no blog da Di mas, se um dia ela o vai ler, também vai ser bom perceber a realidade das coisas.

A paixão: Algo do momento, de incio de namoro, algo quente...

Uma sensação estranha percorre o corpo, um arrepio que começa no estomago e acaba no cerebro, dizem os entendidos que isto faz bem, não podemos estar longe da pessoa amada nem 5 minutos, a lagrima teima em cair cheia de saudade por meia duzia de horas que não se vão ver, o beijo sabe a mel, o abraço a um arrepio bom, o desejo está ao rubro, faz-se coisas que nunca se imaginou fazer, conclusão é bom e quem não o gosta de estar???

Depois???

Depois a paixão acaba, para alguns torna-se amor, para outros um fim de relação...
Há choro de dor, há magoa por aquele sentimento não ser eterno...

No amor tudo é diferente, aprendemos a amar esse alguém mas há sempre uma rotina que teima em mudar esse sentimento, há um monte de problemas com dinheiro porque há contas para pagar, há filhos que por muito desejados que sejam mudam a vida de um casal, já não temos a saudade (pois estamos o dia todo com os amados, o que chega a fartar muitas das vezes), já não temos o calor da novidade que tanto gostamos naquela altura, tudo muda, nós todos mudamos.

O calor da paixão passa ao calor de uma discussão (ás vezes por coisas insignificantes, uma maneira de nos vingarmos do cansaço de um dia de trabalho), a saudade de estar com a pessoa passa a saudade de ter dias de sossego, de calmaria, de estar conosco proprios, o arrepio do corpo é menor, cada vez menor...

Conclusão disto tudo???

É optimo estar apaixonado, pena é que não dure sempre, pena que a rotina e o pensar que não podemos gozar a vida, porque está dificl, se meta no meio do amor.